Mas na realidade, tudo isso tem uma explicação cientifica, e nada indica que o final do milênio esteja apresentando uma quantidade significativamente maior de terremotos e erupções vulcânicas. Elas ocorrem ao acaso, e se distribuem e forma uniforme ao longo dos tempos. Por exemplo, um terremoto de intensidade 6,5 ou maior na escala Richter ocorre a cada seis dias na Terra. Em geral ocorre um terremoto por segundo de magnitude maior que grau dois! Um mapa desses terremotos mostra que eles não se distribuem aleatoriamente pela superfície terrestre: ao contrário, como veremos adiante, ocorrem sempre ao longo de determinadas regiões geográficas que têm formações geológicas peculiares, chamadas de falhas tectônicas. No entanto, terremotos ocorridos em áreas muito distantes, como as citadas acima, não têm nenhuma relação uns com os outros. De fato, podem ocorrer grupos de terremotos em rápida sucessão temporal, ou na mesma região, mas eles estão relacionados à causa do tremor principal, e geralmente são de intensidade bem menor (micro-tremores).
Como não temos terremotos no Brasil, ignoramos quase tudo sobre esses desastres naturais, inclusive como prevenir mortes, ferimentos e danos às propriedades. Mas essas informações existem e progrediu-se muito nesse sentido. Os altos arranha-céus construídos nas ricas cidades de São Francisco, Los Angeles e São Diego são capazes de agüentar, incólumes, href=http://www.wnet.org/savageearth/earthquakes/http://www.renato.sabbatini.com/index_p.php?pg=newspaper_science_p>http://www.wnet.org/savageearth/earthquakes/http://www.renato.sabbatini.com/index_p.php?pg=newspaper_science_p
Foto: Rediff.com: http://www.rediff.com/news/2001/jan/28q1.htm
Publicado em: Jornal Correio Popular, Campinas, 01/02/2001 .
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